Outubro Rosa: Quais as opções de cirurgia plástica para as mamas?

18/10/2022

No mês de conscientização para detecção precoce do câncer de mama, médico fala sobre as possibilidades

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). No país, foram estimados 66.280 novos casos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres. O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2019, de 14,23/100 mil.

Para o cirurgião plástico Humberto Pinto, a doença que pode ser controlada precisa ser diagnosticada logo no início. "As mulheres precisam fazer os exames periódicos, como a mamografia, já a partir dos 35 anos, ou antes, se houver casos na família e algumas, não tem este costume corriqueiro", alerta o médico.

Os principais sintomas são nódulos na mama, vermelhidão, alterações no bico do peito e pequenos nódulos no pescoço ou na região próxima as axilas.

O cirurgião explica que as mulheres que passam pelo câncer de mama utilizam muito o implante de silicone, por muitas delas terem passado pela mastectomia, que é a retirada total dos seios, porém existem outros procedimentos. "Com o avanço da tecnologia que auxilia o nosso trabalho e dependendo de como está o seio da paciente (preservado em alguma parte) é possível que a mama seja reconstruída, usando retalhos da pele da lateral, ou ainda enxertos de gordura", afirma o médico. "Um exemplo é o 'Retalho Abdominal', onde retiramos pele e gordura da região abdominal para utilizar na reconstrução dos seios, e também podemos optar por retiradas de outras partes do corpo para o procedimento, tudo é analisado em conjunto com a paciente", explica o cirurgião.