Dependência digital

Nos dias de hoje ouvimos muito se falar em dependência digital, não só porque estamos cada vez mais dependentes da tecnologia, mas também porque possuímos maior acesso à informação. Essa dependência ganhou o nome de Nomofobia e está descrita na Classificação Internacional de Doenças (CID), lançada on-line em 2018 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A Nomofobia é uma síndrome entendida como o medo irracional e incontrolável de ficar sem celular, sem aparelhos eletrônicos ou sem acesso digital e quanto maior a dependência maior a fobia.

Precisamos nos atentar para que a tecnologia esteja a nosso favor e não contra nós, pois a dependência digital prejudica relações interpessoais e gera uma série de consequências negativas como: tensão, compulsão, depressão, agitação, irritabilidade, distração etc. A tecnologia faz parte de nossas vidas e tem forte capacidade de impacto nas relações e no trabalho, possibilitando que nosso dia a dia seja mais prático. Todavia por estarmos cada vez mais conectados, tendemos a desenvolver novas demandas que nem sempre serão saudáveis.

É importante tomarmos consciência dos danos que essa dependência pode causar, buscando fazer uma espécie de desintoxicação. Existem algumas dicas para tentar diminuir a compulsão digital e evitar transtornos relacionados ao mau uso da tecnologia:

- Definir um tempo limite para usar o celular, ou outro meio tecnológico

- Desativar o maior número possível de notificações

- Ter no celular somente aplicativos mais necessários

- Utilizar a internet de forma mais útil e racional, visando um objetivo diretivo

- Deixar o celular de lado em ocasiões que ele não é tão necessário

- Silenciar as notificações nos momentos que precisamos estar totalmente presentes e atentos, vivenciado o aqui e agora sem distrações.

Gabriel Sagrillo Kirmse | Psicólogo Clínico | CRP 16/7110

Instagram: @gabrielsagrillo_psi