Conheça algumas tendências e estratégias imbatíveis para acelerar sua vida profissional

18/04/2023

Querendo ou não, os novos tempos estão nos obrigando a sair de um modelo de trabalho conhecido e confortável, para uma nova forma de agir. Uma transformação irreversível e que, sem dúvida, já impacta o mercado de trabalho e as carreiras dos capixabas.

Segundo o psicólogo e consultor Peter Noronha, essas mudanças não se restringem apenas às competências técnicas: também se relacionam com as competências comportamentais.

E elas são muitas, claro, mas o consultor de carreiras Peter Noronha selecionou e apresenta a seguir algumas tendências e estratégicas imbatíveis para acelerar a vida profissional dos capixabas. Confira a seguir.

1. Demissão silenciosa (quiet quitting): este movimento tem sido adotado por trabalhadores e ocorre quando eles decidem fazer apenas o essencial, de acordo com seu cargo.

Explicando: entendo esta postura como um pedido de ajuda (alerta) da nova geração de talentos por tentar equilibrar a vida pessoal e de trabalho. Mas se são profissionais e se sentem sobrecarregados, o recomendado é que procure seus gestores (se houver abertura para isso), sinalizem seus desafios, façam propostas ou negociem prioridades. Se for líder, faça pesquisas de pulso, escute sempre o time e faça readequações nas responsabilidades, se necessário.

2. Dispensa silenciosa (quiet firing): ocorre quando a liderança desliga aos poucos o colaborador, no dia a dia, fazendo com que a rotina dele seja muitas vezes maçante, sem sentido ou cheio de "travas", gerando sentimento de frustração, inutilidade e, principalmente, desmotivação.

Explicando: não estamos falando de nenhuma novidade, afinal essa prática já ocorre há anos, impactando a vida, a carreira e a saúde mental de muitas pessoas. Somente ganhou um novo "rótulo". Quais os sinais de que seu gestor não valoriza você e sua carreira? Lembre-se que a gestão da carreira é responsabilidade somente sua.

3. Plano de contingência/B de carreira (career cushioning): este movimento fala da criação de um "plano B", algo para dar respaldo ao profissional quando mudanças, esperadas ou inesperadas, acontecerem.

Explicando: sabe uma única certeza? É que viveremos transições de carreira, seja por nossa vontade ou não. Cabe sermos estratégicos e investirmos em diferentes fontes de renda e modelos flexíveis para expressar nossos diferentes talentos. Importante destacar que essa boa prática precisa conversar com seus talentos, valores, estilo de vida e, é claro, disponibilidade de tempo. Se você não dá conta de uma carreira, imagina atuar também em outras frentes?

4. Geração Z e novas expectativas: dados recentes do ManPowerGroup, consultoria em gestão de pessoas, destacam que essa geração representará 27% da força de trabalho até 2025 e que, do DEIP (Diversidade, Equidade, Inclusão e Pertencimento) às mudanças climáticas e ao movimento LGBTQ+, essas são questões que pesam na hora de escolher onde trabalhar.

Explicando: a discussão não deve ser sobre os desafios das diferentes gerações e suas expectativas, mas sim sobre como integrá-las ao novo ambiente profissional. A cultura organizacional e a liderança estão preparadas? Existem iniciativas inclusivas que fomentam essas novas práticas?

5. Diversidade, etarismo e mulheres: você sabia que apenas 19% dos recrutadores estão procurando contratar ativamente aposentados que querem retornar ao mercado de trabalho? No Brasil, o número de aposentados e pensionistas chega a 37 milhões de pessoas? Dados de fevereiro de 2023 disponíveis no banco de dados Layoffs Brasil, informa que 70% das demissões nas empresas de tecnologia são de mulheres!

Explicando: a) não adianta implementar programas bacanas sobre Diversidade e Inclusão se práticas essenciais (exemplo: respeito) não são adotadas – comece por aí; b) experimente atrair ou fazer um programa para atrair talentos de 60 anos ou mais e veja o impacto c); alinhar as práticas de negócios às necessidades das mulheres deve ser uma prioridade para os empregadores em todo o mundo. Sabia que 35% das mulheres trocariam até 5% de seu salário por uma semana de quatro dias e 16% para trabalhar remotamente?

6. Saúde mental: em especial pós-pandemia, o crescente poder de escolha dos colaboradores e a busca por um estilo de vida mais equilibrado vem ganhando força. Você sabia que quase metade dos funcionários (48%) dizem que trabalham demais, regularmente, em uma determinada semana? Segundo a OMS, o Brasil já é o segundo país no mundo com mais casos de burnout e um dos mais ansioso!

Explicando: a) saúde mental deve ser agenda estratégica de todos; b) quer reduzir os potenciais efeitos de um quadro de ansiedade e depressão? Comece praticando alguma atividade física; c) Burnout virou uma doença ocupacional a partir de 2022, então se você é líder de qualquer negócio ou atua com gente e Gestão.

Mais informações:

Peter Noronha, 27 99976-2025

Assessora de imprensa: Ilda Castro, 27 99972-1274