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Pneumologista reforça importância da vacina da gripe
Publicado em 31 de março de 2025 às 14:15

Pneumologista reforça importância da vacina da gripe


ES recebeu as doses esta semana

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou em 2024 um crescimento de 189% nas hospitalizações de idosos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causados pelo vírus Influenza, segundo a Agência Brasil. O Espírito Santo acabou de receber 116 mil doses do imunizante contra a doença, no dia 24, e já está fazendo a distribuição das vacinas. A Campanha Nacional de Vacinação começa no próximo dia 7 de abril em todo o país.

De acordo com a pneumologista e especialista em Medicina do Sono, Jessica Polese, a vacinação é a única forma de proteger contra as complicações causadas pela doença. “A influenza é uma infecção viral dos pulmões e das vias aéreas por um dos vírus da gripe. Ela provoca febre, coriza, dor de garganta, tosse, dor de cabeça, dores musculares (mialgias) e uma sensação de indisposição (mal-estar) geral”, explica. A vacinação é uma forma de evitar estes sintomas e que a doença avance para uma pneumonia e se agrave ainda mais”, diz. “Ela também alerta para Covid que ainda circula e que representa um risco em idosos e pessoas com comorbidade”, ressalta

A médica destaca que este período do outono com clima mais seco e temperaturas mais amenas, é crítico porque a circulação de vírus e bactérias aumenta, e as vacinas são os principais meios de proteção contra adoecimentos.

Além da vacina, é fundamental: hidratação adequada para ajudar a manter as vias respiratórias úmidas e uma alimentação equilibrada para manter a imunidade em dia.


Agravamento

Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, o índice vacinal ficou abaixo das expectativas, e teve menos adesão dos idosos. Entidades médicas têm alertado para a importância da vacinação. De acordo com elas, a partir dos 40 anos, o risco de ataque cardíaco aumenta em dez vezes e o de AVC oito vezes nos primeiros três dias após uma infecção por influenza, e idosos permanecem com risco elevado para AVC até dois meses depois de se contaminar pelo vírus, o que reflete nas admissões em UTI, que cresceram 187% e em 157% mais óbitos.

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