Inovações Tecnológicas em Cirurgia Plástica
Os avanços tecnológicos estão revolucionando a forma como os procedimentos estéticos são planejados e realizados no Brasil, que é o segundo país do mundo com o maior número de cirurgias plásticas, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). A combinação de realidade aumentada, inteligência artificial e modelagens em 3D tem proporcionado uma experiência mais segura, interativa e personalizada para os pacientes.
“Até poucos anos atrás, a única referência que o paciente tinha eram fotos de outras pessoas, desenhos ou uma explicação verbal do que poderia ser feito. Era como tentar imaginar o futuro com base em exemplos alheios”, afirma o cirurgião plástico Humberto Pinto, que acompanha de perto as inovações tecnológicas.
“Hoje, com os softwares de simulação em 3D e realidade aumentada, o paciente vê o próprio rosto ou corpo com as modificações sugeridas, antes mesmo de entrar no centro cirúrgico. Isso muda tudo”, diz o médico.
Entre algumas tecnologias entre tantas, que são aliadas aos procedimentos, o cirurgião plástico cita algumas utilizadas em diversas cirurgias, incluindo a lipoaspiração. “Temos a One Step Laser, o Body Tite, o Renuvion e o Argoplasma”, que utilizo juntamente em procedimentos.
One Step Laser: tecnologia de laser fracionado que trata flacidez, rugas e manchas em uma única sessão, promovendo rejuvenescimento com recuperação mais rápida.
BodyTite: utiliza radiofrequência para derreter gordura e retrair a pele ao mesmo tempo, ideal para contorno corporal com menos flacidez.
Renuvion: combina energia de plasma com radiofrequência para contrair a pele de forma precisa e segura, muito usado em áreas como abdômen e braços.
Argoplasma: também usa plasma de argônio para estimular colágeno e melhorar a firmeza da pele, indicado para rejuvenescimento facial e corporal.
De acordo com o médico, é essencial lembrar que a tecnologia é uma aliada, mas que não substitui a experiência e o olhar clínico do cirurgião. “A anatomia e a resposta de cada organismo ainda são fatores determinantes”, explica.