Geração Z - Naturalidade e procedimentos minimamente invasivos lideram preferências
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A busca pela beleza tem se tornado cada vez mais um universo onde a naturalidade tem ocupado espaço. Mais tratamentos que previnem tem tomado os consultórios. A Geração Z - composta por jovens nascidos entre meados dos anos 1990 e 2010 - está moldando o mercado global da estética.
Segundo relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), a toxina botulínica continuou sendo o procedimento não cirúrgico mais comum para homens e mulheres e em todas as faixas etárias, com 8,8 milhões de procedimentos realizados por cirurgiões plásticos em todo o mundo. Em segundo lugar, os procedimentos com ácido hialurônico aumentaram 29%, para 5,5 milhões.
Para o cirurgião plástico Dr. Humberto Pinto, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o comportamento desta geração está intimamente ligado a novos valores, a menos excessos que já foram vistos em outras gerações, e também às inovações tecnológicas, diretamente ligadas ao universo beauty. “Hoje além do botox, procedimentos de harmonização facial, técnicas como preenchimento com ácido hialurônico permitem pequenas correções e realces sem que o paciente perca sua essência”, explica o médico. “Eles buscam melhorias sutis, que proporcionem um rosto mais harmônico, mas sem transformar completamente os traços”, acrescenta o médico.
Além disso, realizamos cirurgias para correções, como a otoplastia (correção de orelhas de abano), ginecomastia (redução das mamas masculinas), rinoplastia (cirurgia do nariz), além de aumento ou redução das mamas. “Essas são as principais queixas entre adolescentes e jovens. Já a partir dos 7 anos, há procura para correção de orelhas de abano, sempre com o acompanhamento dos pais, como exige a legislação”, explica o cirurgião-plástico.